sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto no Japão mata mais de mil e deixa pelo menos 100 mil desaparecidos, segundo prefeitura.

Mais de mil pessoas morreram e pelo menos 100 mil estão desaparecidas por causa do terremoto e do tsunami que atingiram o Norte do Japão, segundo estimativas de fontes da prefeitura de Miyagi citadas pela agência de notícias Kyodo.

O terremoto de 8,8 graus na Escala Richter foi um dos piores registrados na história do país asiático e provocou um alerta mundial no Círculo de Fogo do Pacífico. É esperada a chegada também de grandes ondas no continente americano.

Entre 200 e 300 corpos foram encontrados em uma praia perto de Sendai, local mais próximo ao epicentro do terremoto, segundo a polícia da prefeitura de Miyagi.

O terremoto, de acordo com dados registrados pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos, ocorreu às 14h45 horário local (2h45 da madrugada, horário de Brasília) e foi sentido na região nordeste do país asiático.

O epicentro foi localizado a 373 quilômetros ao nordeste de Tóquio com profundidade de 24,4 quilômetros (km), provocando um tsunami com ondas superiores a dez metros de altura, que atingiram a cidade portuária de Sendai.

Da Agência Brasil



Localização geográfica afasta possibilidade de tsunamis no Brasil
Da Redação às 16:26 de 11/03/2011 - Atualizada às 16:45

A localização do Brasil, banhado pelo Oceano Atlântico, cujo relevo submarino é diferente do Oceano Pacífico, afasta a possibilidade de ocorrência de tsunamis (ondas gigantes) no país, como o que atingiu a costa nordeste do Japão na madrugada desta sexta-feira (horário de Brasília).

Segundo explicou o coordenador do Grupo de Análise de Risco da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Moacyr Duarte, “

A localização do Brasil, banhado pelo Oceano Atlântico, cujo relevo submarino é diferente do Oceano Pacífico, afasta a possibilidade de ocorrência de tsunamis (ondas gigantes) no país, como o que atingiu a costa nordeste do Japão na madrugada de hoje (horário de Brasília).

Segundo explicou o coordenador do Grupo de Análise de Risco da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Moacyr Duarte, “o Brasil está localizado de frente para o Oceano Atlântico que, em princípio, não é uma área de compressão de placas [tectônicas]. Ao contrário do Oceano Pacífico, com aquelas movimentações que geram tsunamis, aqui não tem essa possibilidade”.

Duarte explicou que no Oceano Atlântico existe uma cordilheira (cadeia de montanhas) submarina que não está em uma zona de tensão entre as placas. “É uma zona de afastamento das placas”. O temor, para o Brasil, está ligado aos vulcões das Ilhas Canárias, na Costa da África. “São vulcões submarinos que, se explodirem, vão gerar também uma onda. Mas essa é uma especulação remota. Não é como no Pacífico, que é uma área de atividade desse tipo”.

Ele lembrou que, em 2004, ocorreu um tsunami no Oceano Índico, que causou a morte de mais de 220 mil pessoas em vários países, entre os quais Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailandia. Ano passado, foi a vez do Chile, abalado por um terremoto que provocou um tsunami. Agora, no Japão. “Aquela é, realmente, uma área em que esses fenômenos têm uma certa regularidade”.

Duarte explicou que no Oceano Atlântico existe uma cordilheira (cadeia de montanhas) submarina que não está em uma zona de tensão entre as placas. “É uma zona de afastamento das placas”, disse.

O temor, para o Brasil, está ligado aos vulcões das Ilhas Canárias, na Costa da África. “São vulcões submarinos que, se explodirem, vão gerar também uma onda. Mas essa é uma especulação remota. Não é como no Pacífico, que é uma área de atividade desse tipo”, afirmou.

Ele lembrou que, em 2004, ocorreu um tsunami no Oceano Índico, que causou a morte de mais de 220 mil pessoas em vários países, entre os quais Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailandia. Ano passado, foi a vez do Chile, abalado por um terremoto que provocou um tsunami. Agora, no Japão. “Aquela é, realmente, uma área em que esses fenômenos têm uma certa regularidade”, pontuou.

Fonte: Agência Brasil

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