domingo, 27 de julho de 2014

EMPREGO: QUAL A SUA PRETENSÃO SALARIAL?

A pretensão salarial é um assunto que frequentemente desperta dúvidas nos candidatos que procuram emprego. As principais questões se referem a colocar ou não no currículo quanto se espera ganhar, assim como os valores indicados na proposta.
“A orientação é: só toque no assunto se você for questionado”, destaca Valéria Mota, gerente executiva de seleção na MRH Gestão de Pessoas e Serviços. “Acrescentar a informação sem orientação prévia do empregador só vai aumentar as chances do currículo ser barrado antes mesmo da entrevista”, complementa. “Mas há casos em que a empresa pergunta apenas o valor do último salário recebido, para ser usado como base para avaliar se o mercado está aquecido ou não”.

A pretensão salarial serve para selecionar os que se enquadram na capacidade financeira da empresa e se constitui como mais uma ferramenta de triagem de currículos. No entanto, o assunto pode ser abordado nas entrevistas, o que pega muitos candidatos desprevenidos. Para não dar respostas vagas e que possam prejudicar o desempenho na seleção, a dica é pesquisar quanto o mercado está oferecendo pelo trabalho. Alguns anúncios de emprego publicados na internet e nos jornais divulgam o salário oferecido. Há ainda sites especializados em empregos que mostram a média salarial de diversas regiões e cidades brasileiras, de acordo com a profissão. Por último, o contato com profissionais da área também pode ajudar a obter informações úteis.
“A pretensão salarial não é um chute. Colocar um ‘a combinar’ também não é uma boa saída para o candidato, que fica à mercê de salários ruins, às vezes, até piores do que o anterior”, aponta Alcilane Mota, coordenadora do Banco de Oportunidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-CE). “É preciso entender que a pretensão é uma espécie de autoavaliação, onde têm valor uma série de características adquiridas ao longo da formação profissional do candidato, tais como cursos concluídos, experiência anterior e competências”, conclui.

O POVO (Foto: Humberto Mota)

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